MÉTODO NEUROEVOLUTIVO BOBATH NO TRATAMENTO DA DIPLEGIA ESPÁSTICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

  • Gabriela Perpetuo Bernal Imes - Fafica
  • Daniela Cristina Lojudice Amarante
  • Tatiana Faiad
Palavras-chave: paralisia cerebral, diplegia espástica, fisioterapia, método bobath

Resumo

Introdução: A diplegia espástica é bastante frequente entre crianças com Paralisia Cerebral e
contribui para a ocorrência de alterações motoras em membros inferiores com comprometimento variável
em membros superiores. Embora tenha bom prognóstico motor, a maioria dos casos evolui com graves
limitações e incapacidade funcional. Dentre os recursos terapêuticos utilizados, o método neuroevolutivo
Bobath, com abordagem reabilitadora e intervenção individualizada, apresenta-se como um recurso
importante por obter resultados comprovados cientificamente. Material e Métodos: Trata-se de revisão
bibliográfica, onde foram selecionados artigos da língua portuguesa e inglesa, através da base de dados
Bireme e Google Acadêmico, publicados até o ano de 2018, com o objetivo de verificar a eficácia do
método Bobath no tratamento de crianças com diplegia espástica. Resultados e Discussão: Muitos estudos
já foram realizados para comprovar a eficácia da utilização do método Bobath e grande parte dos autores
relata sua eficiência na mudança que exerce nos componentes posturais e movimentos anormais. Referido
método trabalha a biomecânica e a inibição de reflexos patológicos, contribuindo para a melhoria na função
motora global. Conclusão: O método neuroevolutivo Bobath mostra-se de grande relevância no tratamento
da diplegia espástica, pois facilita as etapas do desenvolvimento motor, melhora a capacidade funcional e
independência para as atividades diárias.

Publicado
2020-02-15