O USO DO PLASMA RICO EM PLAQUETAS NO TRATAMENTO DA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA

  • Aline Barbosa Ribeiro USP/IMES Catanduva
  • Natália Braga Maranzatto IMES Catanduva
  • Adriana Barbosa Ribeiro USP/IMES Catanduva
  • Alexsander Barbosa de Lacerda UNAERP
Palavras-chave: disfunção temporomandibular, plasma rico em plaquetas, articulação temporomandibular.

Resumo

Introdução: A disfunção temporomandibular (DTM) compreende alterações nos músculos mastigatórios, na articulação temporomandibular (ATM) e estruturas associadas. Os principais sinais e sintomas incluem dores nos músculos da mastigação ou na ATM, limitação de abertura bucal, luxação do disco articular, dor articular, sons de cliques ou crepitação na ATM e degeneração da ATM. Devido sua etiologia multifatorial, alguns tratamentos não invasivos de suporte são recomendados, mais recentemente, a injeção com o plasma rico em plaquetas (PRP) foi proposta para diversas condições clínicas do sistema estomatognático. Objetivo: O objetivo deste presente estudo foi realizar um levantamento bibliográfico dos principais artigos que correlacionam o tratamento da DTM com a injeção de PRP.  Material e Métodos: Foram consultadas as seguintes bases de dados: PubMed, PMC e Cochrane. Os termos de busca utilizados foram “temporomandibular dysfunction” e “platelet-rich plasma”. Devido a inovação do tema, as estratégias de busca não limitaram o ano de publicação e não segregaram por diagnóstico de DTM. Inicialmente, 174 artigos foram encontrados e após a aplicação dos critérios de exclusão, somente 11 deles foram selecionados para a revisão. Resultados: Todos os artigos selecionados indicaram uma redução no quadro doloroso na ATM avaliado por meio da Escala Visual Analógica. Além disso, alguns estudos indicaram melhora no som articular e abertura bucal. Conclusão: Apesar dos resultados satisfatórios do uso do PRP no tratamento da DTM, ainda há pouca evidência científica para uma tomada de decisão clínica precisa no uso dessa terapia nos diversos diagnósticos de disfunção. Portanto, mais estudos são necessários para reduzir a heterogeneidade de protocolos clínicos.

Publicado
2020-12-31