INDICADORES GERAIS DE CONTAMINAÇÃO EM CASQUINHAS PARA SORVETE

  • Maria Luiza Silva Fazio IMES CATANDUVA
  • Beatriz Mantovani IMES Catanduva
  • Mairto Roberis Geromel IMES Catanduva
Palavras-chave: casquinha para sorvete, qualidade microbiológica, bolores e leveduras, aeróbios mesófilos.

Resumo

As primeiras carrocinhas de sorvete eram de vendedores de castanhas e pêras que ficavam desempregados no verão. Conta a história que eles aprenderam o ofício de um siciliano. Não demorou para que se espalhassem pela Europa. Em 1865, já havia uma carrocinha de sorvete em Viena, dando lugar em seguida à primeira sorveteria. Pelas suas características térmicas e cremosas muito próprias, um aspecto muito importante na história do sorvete é a forma como é servido. No princípio, em pratos, depois em taças especiais. Há diferentes versões para o surgimento da prática e ecológica casquinha para sorvete, como a conhecemos hoje. Uma delas refere-se a Ítalo Marchioni, imigrante italiano nos Estados Unidos, que em 13 de dezembro de 1903 patenteou um wafer criado por ele para servir sorvete. A casquinha para sorvete é um produto muito manipulado e, portanto susceptível à contaminação por diversos microrganismos, sejam eles deteriorantes ou patogênicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade microbiológica de casquinha para sorvete, por meio de metodologias internacionalmente reconhecidas. Para tanto, diferentes amostras foram submetidas à contagem de bolores e leveduras e aeróbios mesófilos. Verificou-se que para 53,3% das amostras as contagens foram superiores a 105 UFC/g para aeróbios mesófilos. No que se refere à contagem de bolores e leveduras, 100% das amostras apresentaram resultados acima de 105 UFC/g. Dentre as amostras analisadas, 100% evidenciaram resultados os quais podem representar riscos na transmissão de doenças por alimentos.

Publicado
2020-07-31